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PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS

Direcção da Organização Regional do Algarve


PCP promove dia 21 acção de contacto com trabalhadores dos grupos BES e GES no Algarve

 

 Tendo em conta os desenvolvimentos recentes com o desmoronamento do império económico e financeiro Espírito Santo, no próximo dia 21, quinta-feira, o PCP, envolvendo vários dirigentes, militantes e eleitos autárquicos, realizará em vários concelhos do Algarve uma acção de contacto para a entrega de um documento dirigido aos trabalhadores dos grupos BES e GES, designadamente os trabalhadores do “Novo Banco”, da companhia de seguros “Tranquilidade” e dos 6 hotéis Tivoli na região.

 

Uma iniciativa que tem como objectivo dar a conhecer a estes trabalhadores as posições do PCP sobre a crise no BES e GES e contribuir para a sua mobilização em defesa do emprego, dos seus salários e das suas condições de trabalho.

 

O PCP sublinha que para além das consequências para o povo português, decorrentes, entre outros aspectos, da disponibilização pelo governo de mais de 4,4 mil milhões de euros de recursos públicos para o chamado “Novo Banco”, também sobre os trabalhadores do grupo Espírito Santo – mais de 25 mil em todo o país - pende a ameaça de novos ataques aos seus direitos e postos de trabalho.

 

O PCP reafirma que a situação verificada no BES/GES, no seguimento de outras ocorridas no BPN, no BPP, no BANIF ou BCP, é inseparável da política de reconstituição monopolista desenvolvida por sucessivos governos e que teve, nas privatizações (designadamente da banca), na submissão às imposições da União Europeia, na livre circulação de capitais, nos paraísos fiscais, na promiscuidade e submissão do poder político ao poder económico, as suas principais causas.

 

Uma situação que, ao mesmo tempo que exige o rápido apuramento de toda a verdade, situação e dos responsáveis, reclama simultâneamente que, em vez da mobilização de milhares de milhões de euros do povo português tal como aconteceu no BPN, se coloque o património dos principais accionistas a responder perante o buraco que entretanto criaram. Uma situação que confirma a urgência da ruptura com a política de direita e a adopção de uma política patriótica e de esquerda que assegure o controlo público da banca comercial, única e principal garantia de que situações como estas não venham a acontecer novamente.

 

Faro, 19 de Agosto de 2014

 

O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP