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Grupo Parlamentar


PCP exige ao Ministro da Saúde a contratação urgente dos mais de oitocentos profissionais de saúde em falta no Algarve


Realizou-se, hoje, dia 25, uma audição do Ministro da Saúde na Comissão Parlamentar de Saúde. O PCP, pela voz do seu deputado eleito pelo Algarve, exigiu ao Ministro a urgente contratação dos mais de 800 profissionais de saúde em falta na região algarvia.

 

De acordo com dados disponibilizados pelo Presidente da ARS do Algarve, numa audição realizada na semana passada na Assembleia da República, faltam 823 profissionais de saúde no Algarve, quer ao nível dos cuidados de saúde primários, quer ao nível dos cuidados hospitalares, nomeadamente: 282 médicos (183 médicos nos hospitais + 99 nos centros de saúde), 159 enfermeiros (126 + 33), 15 técnicos superiores (8 + 7), 22 técnicos de diagnóstico e terapêutica (8 + 14), 101 assistentes técnicos (42 + 59) e 244 assistentes operacionais (114 + 130).

 

A falta de mais de oito centenas de profissionais de saúde no Algarve traduz-se numa acentuada degradação dos cuidados de saúde prestados às populações, de que são exemplo, a impossibilidade de o Serviço de Urgência Básica de Albufeira receber utentes com ferimentos por falta de assistentes operacionais para higienizarem as instalações; o encerramento ou o funcionamento deficiente do Serviço de Urgência Básica de Loulé por falta de médicos; os escandalosos tempos de espera para consultas externas nos hospitais de Faro e Portimão dos utentes referenciados pelos centros de saúde da região, que em algumas especialidades atingem vários anos.

 

Na audição com o Ministro de Saúde, o PCP exigiu a abertura de concursos para a contratação dos profissionais de saúde em falta no Algarve, como condição necessária para garantir às populações cuidados de saúde de qualidade, considerando que os concursos para a contratação de alguns médicos ou enfermeiros, anunciados pelo Ministro da Saúde, ficam muito aquém das necessidades.

 

No Algarve e no País, o PCP continuará a sua luta em defesa do Serviço Nacional de Saúde, pela efetiva realização do direito à saúde consagrado na Constituição da República Portuguesa.

 

Faro, 25 de junho de 2014